(Curitiba) Na última rodada de negociações entre Comando Nacional e Fenaban realizada, nesta quarta-feira (29),
Para Ceará, os bancários devem estar conscientes de que atualmente recebem uma PLR muito menor do que a de 1995 e que os banqueiros não têm argumentos que refutem a verdade de que os trabalhadores são os responsáveis por os seus lucros e merecem parte desse bolo. "Os bancos tiveram uma evolução astronômica nos seus lucros e a PLR evoluiu de uma forma bem mais lenta. Com isso, a PLR atual, em relação aos lucros, é bem menor do que quando foi implantada em 1995", lamenta Ceará.
"A discussão sobre a PLR está complicada. Os banqueiros não reconhecem que tem que distribuir melhor seus lucros e que o bancário merece um valor de PLR que seja o mais condizente possível com a sua participação nestes lucros escandalosos que os bancos apresentaram. Eles dizem que a PLR já é muito boa e que ela deveria ser discutida individualmente, segundo a realidade de cada banco, por meio de acordo e não em convenção coletiva. O banqueiro não tem moral para travar este debate. O bancário não abre mão do aumento real, de uma melhor PLR e de novas conquistas. Não podemos aceitar esta intransigência dos banqueiros, eles sabem que nós produzimos estes lucros que eles querem nos negar", afirmou Ceará.
Fonte: Patrícia Meyer – Fetec PR