Bradesco d  duas versäes sobre mudan‡a

(São Paulo) O Bradesco extrapolou a barreira da responsabilidade ao divulgar informações completamente contraditórias aos funcionários e aos sindicatos. O ponto em questão é a mudança de 33 funcionários da categoria bancária para metalúrgica.

Em reunião simultânea, no dia 10, sexta-feira, expôs ao Sindicato de São Paulo a transferência dos funcionários do DSC-Pólo (área de cadastro, CA) para a empresa Scopus. Para o Sindicato, o banco disse que foi feito um projeto e que esses bancários seriam “convidados” para mudar para a empresa de metalurgia. 

“Esse projeto do Bradesco já havia sido aprovado. O banco também disse que eles não voltariam atrás”, diz a diretora da Fetec-CUT/SP, Crislaine Bertazzi.

Segundo Crislaine, mesmo sem a garantia de emprego, o Bradesco disse que essa era uma forma de valorizar os funcionários, dando cargo técnicos a eles e que a intenção não era demiti-los. “Quem não quisesse mudar, seria estudado caso a caso um remanejamento. Caso aceitassem, a demissão seria no dia 30 de novembro e a contratação no dia seguinte, automaticamente, pela Scopus”.

Entretanto não foi isso o que foi dito para os funcionários, sem a presença do Sindicato. Nesta reunião, eles já ficaram sabendo que estavam cumprindo aviso prévio desde o dia 1º de novembro e que quem não quisesse fazer a opção pela Scopus, “não teria outro local para ser remanejado”, diz a diretora da Fetec-CUT/SP.

A mudança, de acordo com o departamento de relações sindicais do Bradesco e do diretor regional do DSC-Pólo, José Carlos Pella, começa a partir desta quinta-feira, dia 16. Eles ainda vão colocar temporariamente uma condução da Barra Funda até Alphaville, para onde foram realojados.

Acontece que, diz Crislaine, os funcionários nem sabiam que estavam cumprindo o aviso prévio. “É um abusurdo que o Bradesco faça isso com os funcionários. Demissão retroativa não existe. Isso é abominável. O banco precisa ser mais responsável e dizer a verdade. Queremos saber qual é a verdade e o banco quer fazer com estes funcionários”, diz. “A mudança de categoria representa a redução de direitos dessas pessoas”, acrescenta a dirigente.

Fonte: Seeb SP

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