(Brasília) O Ministério Público Federal em Marília, interior de São Paulo, ajuizou Ação Civil Pública na Justiça Federal para exigir que a Caixa forneça equipamentos de segurança e infra-estrutura para as lotéricas que funcionam como correspondentes bancários.
"A Caixa enxuga sua estrutura, repassa parte de suas atribuições às lotéricas, diminui custos operacionais, mas não estrutura devidamente esses estabelecimentos para essa finalidade", afirmou o procurador da República
Se perder a ação, a Caixa terá 60 dias para equipar as lotéricas do município com todos os equipamentos de segurança que são exigidos nos bancos e também a arcar com a instalação de bancos para espera, sistema de senha, ar-condicionado e contratação de mais funcionários. A ação prevê ainda que as lotéricas passem a respeitar o tempo máximo de 20 minutos para o atendimento aos clientes.
Se as mudanças não forem feitas, o MPF quer que as lotéricas deixem de prestar serviços bancários. Outra exigência é que a qualidade do atendimento nestes estabelecimentos passe a ser fiscalizada pelo Banco Central.
Fonte: Consultor Jurídico