(Rio) Desde o último dia 6, os funcionários do prédio Central da Caixa no Rio, na avenida Almirante Barroso, estão sofrendo com o calor. Uma peça do ar-condicionado, com 38 anos de uso, deu defeito e a climatização foi interrompida. O reparo depende de licitação e o prazo previsto para a solução do problema varia entre 30 e 180 dias. Se o pior prognóstico se confirmar, mais de dois mil trabalhadores, entre funcionários e terceirizados, vão passar o verão num prédio de 31 andares sem condições de trabalho.
“A CEF priorizou a obra do Centro Cultural, que fica no térreo, mas não resolveu problemas como elevador, ar condicionado e subestação de luz. Este é um prédio caindo aos pedaços, mas com sapatos de ouro”, avalia Carlos Alberto de Oliveira (Caco), diretor do Seeb Rio.
Em protesto contra a lentidão na solução do problema, o Sindicato do Rio fez ontem uma paralisação parcial de duas horas no edifício. Os bancários reivindicam que o reparo seja feito em caráter emergencial, com a compra da peça sem licitação, e que, enquanto o ar-condicionado não estiver funcionando, seja instituído um horário reduzido e somente nos períodos menos quentes do dia. “As pessoas que ali trabalham não são prioridade. Os trabalhadores não podem ser penalizados pela inoperância da CEF”, afirma Caco.
Denúncia
Nos próximos dias, o Sindicato vai encaminhar denúncia à DRT contra a CEF, solicitando fiscalização do local de trabalho.
Fonte: Feeb RJ/ES