(Rio) Com a participação de representantes de vários movimentos populares do estado do Rio de Janeiro, o Sindicato do Rio lançou seu Coletivo de Juventude. O evento contou com palestra da antropóloga Regina Novaes, presidente do Conselho Nacional da Juventude.
A convidada expôs ao público as diretrizes básicas do projeto e ressaltou como deve ser encarado pela sociedade e pelos próprios beneficiados: “Nós não oferecemos emprego, porque, se o fizéssemos, estaríamos enganando os jovens que participam. O que fazemos é ampliar as possibilidades”, destacou Regina.
Resistência
A presidente do Conselho revelou que alguns empresários resistem a adotar programas de subvenção porque isto implica em abrir seus livros. Outro ponto complicado na elaboração dos projetos foi a definição da escolaridade que deveria ser considerada.
“Quem tem nível superior já está
Além de falar em primeiro emprego, o Conselho trabalha também a questão do primeiro desemprego. “É preciso pensar nas outras formas de inserção no mercado, como o trabalho por conta própria. Estas formas têm que ser vistas como possíveis.”, lembra a antropóloga.
Diversidade
Renato Marques, membro do Conselho, ressaltou que a diversidade – de gênero, etnia e orientação sexual – tem de ser respeitada. “No Conselho, estas lutas são articuladas de uma forma que, muitas vezes, os movimentos sociais não tratam”, ressalta o conselheiro. “O preconceito não podemos controlar, mas a discriminação é problema nosso”, completa Regina.
Fonte: Feeb RJ/ES