Diretoria da AFBNB discute questäes de interesse do funcionalismo

(Fortaleza) Na última terça-feira, dia 28, o Pleno da Diretoria da AFBNB se reuniu mais uma vez para discutir questões relativas ao desenvolvimento regional e ao funcionalismo. Na pauta, lançamento do livro produzido pelo Conselho Técnico, campanha salarial, situação dos agentes de desenvolvimento e técnicos de campo, além de denúncias de assédio moral no BNB. As reuniões do Pleno acontecem mensalmente, na sede da entidade.

 

Em primeiro lugar, discutiu-se o lançamento do livro “Por um Nordeste Melhor: Propostas de Estratégias de Desenvolvimento Regional” e a entrega oficial da publicação ao Presidente Lula. O trabalho foi desenvolvido pelo Conselho Técnico da AFBNB, subsidiado pelo Ciclo de Debates Por um Nordeste Melhor. Foi definido que inicialmente a AFBNB lançará o documento para o público interno (funcionários ativos e aposentados do BNB), ainda na primeira quinzena de dezembro. Em seguida, o livro será divulgado para o público externo (sociedade, em geral), nas cidades de Fortaleza, Brasília e Rio de Janeiro. A idéia é continuar a difusão do documento em janeiro de 2007, em todos os Estados do Nordeste.

 

Quanto ao acordo coletivo deste ano, a Diretoria da AFBNB decidiu formalizar seu posicionamento junto à Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, por ocasião da reunião preparatória que ocorrerá hoje, dia 1°/12, antes da negociação com o Banco. A Associação defenderá o pagamento integral da PLR, nos moldes acordados entre a Contraf-CUT e a Fenaban. Além disso, a AFBNB é totalmente contrária a qualquer proposta de compensação dos dias parados por conta do período de paralisação, defendendo o abono integral – já que a greve é um direito legítimo dos trabalhadores.

 

Outro ponto discutido diz respeito a problemas apontados por agentes de desenvolvimento e técnicos de campo. A AFBNB continua recebendo manifestações de descontentamento dos agentes de desenvolvimento com relação ao novo modelo de atuação. Eles relatam que muitas vezes são hostilizados pelo gerente da agência à qual são domiciliados; há uma grande distorção a respeito do que seja o trabalho de um agente o que leva, em alguns casos, os agentes a desenvolverem serviços que não são de sua competência, como prestar orientação no auto-atendimento. Com isso, muitos se sentem desmotivados e já sinalizam pedido de desligamento da função. Já os técnicos de campo continuam reclamando do expediente de trabalho cumprido – muito além de sua carga horária de 6 horas e sem o pagamento das horas extras. Eles ressaltam que a jornada deve ser de 8 horas, condizente com o trabalho desempenhado. Sobre estas questões, a Diretoria da AFBNB irá encaminhar pedido de resposta ao Banco quanto às reivindicações dos técnicos de campo e agentes de desenvolvimento ao Gapre e à respectiva diretoria, cobrando as devidas providências e respostas ao corpo funcional.

 

O Pleno da Diretoria discutiu, ainda, uma denúncia mais grave. Agentes de desenvolvimento do Ceará estariam sofrendo tratamento agressivo e humilhações do superintendente estadual do BNB no Estado. A AFBNB irá apurar a denúncia junto ao Banco, já adiantando que tal procedimento se configuraria como assédio moral. Para discutir o assunto já foi solicitada uma reunião com o Banco. Atitudes dessa natureza vão de encontro ao novo momento vivido no Banco, cuja gestão democrática foi tão almejada pelo funcionalismo. Perseguições a funcionários engajados no movimento sindical e associativo, comprometidos com o bem-estar de toda a comunidade benebeana, não deveriam existir na atual administração do BNB. 

 

Fonte: AFBNB

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