(São Paulo) Com a participação de 70 dirigentes de todo o país, encerrou-se nesta quinta-feira o Seminário “Previdência Complementar e Saúde”, promovido pela Contraf-CUT para os dirigentes do Itaú. O evento contou com a presença de especialistas nos temas abordados.
Consultores e atuários aprofundaram a questão da previdência complementar ao passo que saúde e condições de trabalho foram abordados pelo mestre em sociologia do trabalho e médico do trabalho, Paulo Kaufmann. O diretor de Saúde da Contraf-CUT, Plínio Pavão, apresentou um relato sobre o andamento das mesas temáticas ‘Saúde e Condições de Trabalho’ e ‘Conflitos nos locais de trabalho’ entre a Fenaban e o movimento sindical.
A partir das exposições, os dirigentes fizeram um debate sobre as especificidades do Itaú, tirando como orientação para a organização nacional a busca de negociações com o banco para a formulação de um novo plano de aposentadoria fechado, com participação de todos os funcionários não enquadrados no atual PAC (Plano de Aposentadoria Complementar). “Queremos viabilizar um PAC para todos, haja vista que o atual modelo fechou as portas para novas adesões em 2002, deixando para fora cerca de 14 mil funcionários da Holding Itaú’, explica a diretora da Fetec SP, Adma Gomes.
Com relação à saúde e condições de trabalho, os dirigentes debateram o descaso do banco para com a segurança bancária, o programa de gestão de RH e a violência organizacional viabilizada por meio do AGIR, programa de metas do Itaú. “Nossa idéia, é desenvolver uma campanha de conscientização nas bases de forma a pressionar a empresa a melhorar o que deve ser melhorado”, informa Adma.
Os debates realizados durante o seminário serão organizados em um documento com orientações, a ser encaminhado para a Contraf-CUT e Comissão de Organização dos Empregados.
Fonte: Lucimar Cruz Beraldo – Fetec SP