Banc rios do RS marcam dia de luta contra a inseguran‡a

(Porto Alegre) No próximo dia 3 de agosto (quinta-feira), os bancários realizarão um dia estadual de luta contra a insegurança no Rio Grande do Sul. Várias atividades serão organizadas pelas entidades sindicais. Em Porto Alegre, haverá um ato público estadual, às 17h30, em frente ao prédio do Banrisul, na Praça da Alfândega, seguido de uma passeata luminosa pelas ruas no centro da capital. 

 

O protesto será organizado pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), em conjunto com a Federação dos Bancários do RS. Durante a caminhada, os participantes levarão velas acesas para lembrar as vítimas da violência.

 

A mobilização foi definida durante a 8ª Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, no último domingo, dia 16, que contou com a participação de 428 bancários e bancários de todo Estado. O protesto será uma resposta diante da onda crescente de assaltos a bancos no Estado.

 

No mês de junho ocorreram 13 assaltos no RS, superando as 11 ocorrências de maio, segundo levantamento do SindBancários. Em julho, porém, a violência tem sido ainda maior. Até agora, já foram verificados 17 ataques aos bancos, entre assaltos, seqüestros e arrombamentos com roubo até de cofre de uma agência.

 

A manifestação acontecerá em frente ao Banrisul porque foi o banco mais atacado em julho, com sete ocorrências. O SindBancários cobra providências imediatas das instituições financeiras para melhorar a segurança das agências e postos, tais como:

 

– portas giratórias com detector de metais na fachada das unidades, antes do auto-atendimento;

 

– câmeras de vídeo com monitoramento externo;

 

– abertura e fechamento das instituições por meio de empresas especializadas em segurança;

 

– emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e atendimento médico e psicológico para quem presenciou assaltos ou foi seqüestrado.

 

A categoria também exige medidas urgentes dos órgãos policiais e investimentos do governo Rigotto em políticas públicas e segurança. Faltam policiais e viaturas nas ruas para inibir a ação das quadrilhas. A vida de bancários, vigilantes e clientes está desprotegida.

 

Fonte: Seeb PoA

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