PCR: Contraf-CUT pressiona e reabre negocia‡Æo no Ita£

(São Paulo) O que era para ser uma reunião dos bancários do Itaú para organizar um calendário de lutas por uma PCR (Participação Complementar nos Resultados) melhor, se transformou numa negociação com o banco. A reunião, realizada nesta quarta-feira, dia 31, na sede da Contraf-CUT, resultou numa proposta que elevaria o benefício para R$ 1.200, valor 41,2% maior que a PCR paga em 2005, de R$ 850.

 

A construção da proposta começou pela manhã, quando a Contraf-CUT se preparava para receber os integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE), que discutiriam estratégias de mobilização. O Itaú entrou em contato com a Confederação e pediu para dialogar com o movimento sindical. Às 14h, diretores da empresa estavam na sede da Contraf para negociar.

 

Durante as discussões, os bancários e o banco construíram uma proposta de R$ 1.200. Deste valor, o Itaú descontaria os R$ 360 antecipados no dia 15 de agosto passado, e creditaria os R$ 840 até a próxima quarta-feira, dia 7. Os representantes da empresa ficaram de levar a proposta negociada com a Contraf-CUT para a discussão interna e confirmar até o final da tarde desta quinta.

 

“Hoje o dia foi de surpresas, esperávamos terminar a tarde com um calendário de lutas recheado de protestos e agora temos uma proposta sendo debatida que eleva a PCR em mais de 40%. Outro fato importante é que retomamos o diálogo com o banco. Agora é continuar lutando para que o Itaú valorize cada vez mais os seus funcionários”, afirmou Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT.

 

A proposta anterior do Itaú previa uma PCR de R$ 900 que só seria paga se o conjunto de cinco itens de metas fosse cumprido em 100%. Como dois desses itens, medidos pelo Banco Central, não foram atingidos em 2006, os funcionários receberiam agora menos de R$ 500.

 

“Os valores que o Itaú queria pagar eram insuficientes e a proposta previa metas descabidas. Com a negociação desta quarta, conseguimos melhorar a proposta de PCR, que se soma aos dois salários da PLR da Convenção Coletiva e ao adicional, que deve chegar aos R$ 1.500 devido ao lucro do Itaú”, comentou Wanderley Crivellari, coordenador da COE.

 

A negociação com o Itaú contou com a participação do diretor-executivo da área de Recursos Humanos, Fernando Tadeu Perez, e com o diretor de Relações de Trabalho, Marcos Carnielli.

 

Fonte: Contraf-CUT

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