Diversidade: semin rio termina com troca de experiˆncias e propostas

(São Paulo) Terminou hoje, em São Paulo, o 2º Seminário Nacional sobre Diversidade nos Bancos. O evento, promovido pela Contraf-CUT em parceria com a Fetec CUT/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, reuniu representantes dos bancos e trabalhadores para buscar formas de superação das desigualdades dentro das instituições.

 

Banco do Brasil, Caixa, Itaú e Real ABN completaram hoje as apresentações dos programas de diversidade dos bancos. A novidade foi a participação do Itaú, que, assim como o Bradesco, não aceitou o convite na primeira edição do evento.

 

“Foi muito produtiva a troca de informações entre quem havia participado no ano passado e os outros”, destaca Arlene Montanari, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT e uma das organizadoras do evento. “O contato entre trabalhadores e representantes foi muito bom, por mostrar aos responsáveis pelos programas sociais dos bancos que, muitas vezes, o discurso está muito longe da prática”, conclui.

 

Mapa da Desigualdade

 

Na parte da tarde, ocorreu a Rodada Especial de debates, com a presença da Fenaban, representada por Mário Sergio Vasconcelos, diretor de Relações Institucionais, e do Ministério do Trabalho e Emprego, representado por Otávio Brito Lopes, vice-Procurador Geral do ministério. Os trabalhadores foram representados por Arlene Montanari.

 

Segundo Arlene, foram compiladas cerca de 14 propostas. Entre elas, ela considera “prioritária” a de agendar uma rodada de negociação da mesa temática de diversidade para solicitar dos bancos as informações sobre a pesquisa do Mapa da Diversidade, que começará a ser realizada em julho próximo. “É importante tomarmos conhecimento do conteúdo da pesquisa para que possamos orientar os dirigentes sindicais a acompanhar de perto a sua aplicação, garantindo que os dados sejam fiéis à realidade dos bancários”, defende Arlene. “Assim, o mapa poderá se tornar uma ferramenta importantíssima para que possamos cobrar dos bancos prazos e metas para eliminar essas desigualdades”, sustenta.

 

Fonte: Contraf-CUT

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