Bradesco perde a batalha e dirigente sindical é reintegrado em Niterói/RJ

O movimento sindical bancário teve uma grande vitória nesta terça-feira (19/09). Após mais de um ano de queda de braço com o Bradesco, a Justiça do Trabalho cancelou a suspensão do contrato de trabalho de Rubens Branquinho (HSBS/Bradesco). Diretores do Sindicato dos Bancários de Niterói e região, da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e da Contraf/Cut acompanharam a reintegração do dirigente Rubinho como é conhecido no movimento.

A volta ao trabalho aconteceu na agência do Bradesco Largo da Batalha, em Niterói, antiga unidade do HSBC onde Rubinho é lotado. A reintegração foi concedida liminarmente pela Justiça do Trabalho de Niterói. O processo continua sua tramitação normal.

O fato, importante para a categoria no momento em que os ataques aos direitos dos trabalhadores cresce a cada dia, foi acompanhado de perto por diversos dirigentes sindicais que comemoraram contra a perseguição realizada pelo banco. Rubinho é lotado na agência Bradesco Largo da Batalha desde 1987, ou seja, há 31 anos.

Para o dirigente reintegrado, a decisão judicial foi um ganho para todo o movimento sindical e para os bancários. “Mesmo com toda força que os bancos podem ter, com a categoria unida a gente consegue vencer, consegue dobrar essas intransigências. Foi mais de um ano sofrendo, sem salário, mas a Justiça foi feita”, declara Rubens Branquinho.

O presidente do Sindicato de Niterói, Luís Cláudio Caju, comemorou. “Hoje é uma vitória do Sindicato, dos trabalhadores e do movimento sindical. Um trabalhador de luta está de volta, uma liderança no nosso movimento. Foi feita justiça e a luta continua agora com mais força. O Rubinho é uma referência nacional no movimento sindical”, afirma Caju.

A entrega do mandado de cumprimento da decisão pelo oficial de justiça também foi acompanhada pelo Diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contra/CUT), Sérgio Siqueira (HSBC/SP).

“O Rubens sempre teve à frente das lutas do movimento sindical dos trabalhadores e sempre foi um dirigente fundamental pra gente. Tem sido inclusive, ultimamente. Agora ele faz parte da Associação Brasil. Quem ganha de fato são os trabalhadores de Niterói e da Federação por ter um dirigente de luta de volta”, relata Sérgio.

Para o advogado, Murilo Batista, vencer a primeira batalha foi um reconhecimento do trabalho do dirigente.” Conseguimos desconstituir essa farsa que o banco montou que na verdade se caracteriza como um ato antissindical, perseguição a um dirigente sindical atuante. E que a justiça, na primeira batalha, já reconheceu isso. Tenho a certeza que no mérito também a justiça vai confirma a sentença e vamos promover a reintegração definitiva”, disse.

O diretor jurídico da Fetraf RJ/ES, Paulo Garcez. Está sendo feita justiça. O companheiro está sendo punido pela sua atuação no movimento sindical em defesa dos trabalhadores bancários. Essa perseguição está chegando ao fim e o Rubinho voltará às suas atividades, que jamais abandonou, mesmo passando por esses problemas e isso é importantíssimo para a nossa Federação”, disse.

Estiveram presentes os dirigentes de Niterói: Luís Cláudio Caju (Bradesco), Jorge Antônio Porkinho (HSBC/Bradesco), Cláudio Roberto (HSBC/Bradesco), Heber Mathias (Bradesco), Waldemiro Baptista (Itaú), Pietro Cavallo (HSBC/Bradesco), Marcos Aurélio 'Pacheco'

(HSBC/Bradesco), Ivan Neves (Caixa), Rogério Azevedo (HSBC/Bradesco), Paulo Roberto Vieira (HSBC/Bradesco), além de Altair Ramos (Aposentado Itaú). Na audiência na Justiça do Trabalho, realizada no mesmo dia, ainda compareceram os diretores Fetraf RJ/ES, Fabiano Júnior (Bradesco) e Rosângela Floriano do Seeb-Niterói (Santander).

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