As taxas médias de juros cobradas pelos bancos nas operações de empréstimo pessoal no estado de São Paulo ficaram estáveis em março ante fevereiro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pela Fundação Procon-SP. O juro médio ficou em 5,87% ao mês, ou 98,31% ao ano.
Já para o cheque especial, a média encontrada foi 9,54% ao mês, ou 198,4% ao ano. A taxa ficou praticamente estável, ao apresentar elevação de 0,01 ponto percentual em relação a fevereiro (9,53% ao mês).
O levantamento feito no dia 1º deste mês em sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
A ligeira elevação na taxa média do cheque especial foi causada pela alta de 0,03 ponto percentual no juro cobrado pelo HSBC, que subiu de 9,95% para 9,98% de um mês para o outro. As demais instituições não tiveram variação em suas taxas.
Considerando os bancos isoladamente, a menor taxa encontrada para o empréstimo pessoal foi a do Banco do Brasil, que ficou em 5,23% ao mês, e a maior foi a do Itaú (6,67% ao mês).
Já para o cheque especial, o menor juro médio foi apurado na Caixa, que cobrou de seus clientes uma taxa de 8,25% ao mês. Na outra extremidade, está o banco Safra, com juros de 12,3% ao mês.
De acordo com o Procon-SP, o resultado da pesquisa sinaliza que o mercado financeiro está mantendo a cautela, apesar dos sucessivos cortes da taxa básica de juros, a Selic, feitos pelo Banco Central. No início deste mês, a taxa foi reduzida em 0,75 ponto percentual, maior baixa desde setembro de 2011.
A Selic passou de 10,5% para 9,75% ao ano. Mas, segundo a fundação, somente na pesquisa de juros do próximo mês será possível avaliar o reflexo dessa redução no mercado financeiro.