Manifestação foi organizada por bancários e movimentos sociais
Os bancários de Vitória da Conquista (BA) participaram nesta quinta-feira (30), junto com movimentos sociais, de mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores. A manifestação no centro da cidade contou panfletagem na Praça da Bandeira, onde os representantes das entidades apontaram os maiores problemas enfrentados pelos trabalhadores.
Foram destacados os riscos da ampliação da terceirização e outras medidas que prejudicam os trabalhadores. Para a professora e presidente do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (Simmp), Geanne Nascimento, há uma apatia social diante da situação dos trabalhadores.
“O projeto da terceirização aprovado na Câmara vem para precarizar as relações de trabalho, mas o que notamos, hoje, é que grande parte da população está apática a essa situação, desmobilizada socialmente, vivendo uma alienação brutal, e não consegue mais se reconhecer como uma classe. Só temos o que lamentar de uma sociedade que opta pela individualização, ao invés de lutar por conquistas coletivas”, aponta.
“Infelizmente, no cenário atual, não há o que se comemorar neste Dia do Trabalhador. A classe trabalhadora está em luta pela manutenção do que já foi conquistado, inclusive, o próprio direito de reivindicar. A repressão violenta e os ataques aos direitos que estamos sofrendo por parte de governos só demonstram o quanto é preciso mobilização e atenção aos últimos acontecimentos no nosso país. Os ataques de ontem (29), aos professores no Paraná, foram brutais e só ratificam a tentativa de criminalização das mobilizações em nosso país”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista, Paulo Barrocas.
A manifestação faz parte das ações organizadas pelo Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, SIMMP/VC, Sindsaúde, Marcha Mundial de Mulheres, Levante Popular, Sindilimp, Sinserv, Sindae, APLB/SINDICATO, Movimento Unificado das Associações de Moradores, MST, ADUSB, Sindacs, Sindicato dos Rodoviários, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Consulta Popular e UJS.
