Unibanco discrimina dirigentes sindicais

(São Paulo) O Unibanco está se renovando em suas práticas anti-sindicais e agora encontrou um jeito de manter os sindicalistas longe dos cargos comissionados na direção da empresa.

 

O banco tem rejeitado sistematicamente as candidaturas dos representantes dos trabalhadores para a diretoria sob o argumento de que os sindicalistas estão “afastados”.

 

Com esta justificativa, o Unibanco já rejeitou a candidaturas de dirigentes sindicais no Rio de Janeiro e em São Paulo. Discriminação que nenhum outro banco pratica.

 

Para o secretário de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlindo Abelha, a atitude do Unibanco se caracteriza como prática anti-sindical.

 

“O Unibanco está perseguindo os representantes dos trabalhadores. Embora eles se encontrem de licença para poder atuar nos sindicatos, também são funcionários do banco e têm o direito de concorrer a um cargo na direção da empresa”, comentou.

 

A Contraf-CUT repudia esta discriminação do Unibanco e já entrou em contato com a direção. “Marcamos uma reunião para tentar solucionar esse problema. “Nós queremos igualdade de oportunidades para os dirigentes sindicais. Esta é uma perseguição aberta contra sindicalistas, uma verdadeira caça às bruxas. Com esta atitude, o Unibanco contrariou o seu próprio slogan, pois parece banco sim!”, finalizou Abelha.

 

Fonte: Contraf-CUT

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