A Contraf-CUT se reunirá com o Ministério Público do Trabalho na próxima segunda-feira, 26, para tratar da representação feita ao MPT contra o Banco do Brasil por práticas antissindicais e discriminação pós-campanha nacional em relação aos bancários que exerceram o seu legítimo direito de greve. A audiência será às 14h30, em Brasília.
Uma das condições para que os bancários assinassem o acordo coletivo 2012/2013 foi a de não haver desconto dos dias de greve ou mesmo qualquer outra medida contra os trabalhadores que exerceram esse direito assegurado pela Constituição.
“Mas o banco vem extrapolando o que está previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva e soltou instrução normativa mandando seus administradores alterarem férias e demais licenças dos bancários que já estavam pré-agendadas”, denuncia William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Em razão disso, a Contraf-CUT entrou com a representação contra o BB no MPT no dia 5 de novembro.
Além disso, as entidades sindicais também denunciaram o banco em reunião realizada no dia 14 de novembro com o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopes Feijóo, em Brasília. As entidades entregaram três documentos com denúncias de problemas graves de gestão no BB, entre elas as perseguições aos bancários grevistas.