Mobilização! A situação de violência organizacional vivida por funcionários do Santander que trabalham na região da Paulista motivou uma manifestação do Sindicato dos Bancários de São Paulo na agência Pamplona nesta segunda-feira, dia 13, com atraso no inicio das operações.
“As denúncias contra a postura da superintendente comercial da região são antigas e já resultaram em denúncias e contatos com a direção do banco. Mas não houve nenhuma mudança, na verdade a coisa está ficando pior, por isso agora estamos partindo para as manifestações”, relata a diretora do Sindicato, Maria do Carmo Lellis.
Apesar de o assédio moral generalizado refletir-se sobre todos os bancários da região da Paulista, a agência Pamplona foi escolhida para o ato porque a gerente-geral da unidade age de maneira parecida com a superintendente-problema.
“É parte da rotina dessas gestoras o uso de palavrões, gritos e ameaças, com ofensas pessoais, para cobrança de metas ou para fazer alguma repreensão, inclusive com ameaças de demissão. Essas atitudes são responsáveis pelo afastamento por problemas psicológicos de diversos trabalhadores e até por pelo menos uma tentativa de suicídio”, denuncia a dirigente sindical.
O Sindicato está novamente procurando o banco para exigir que seja tomada de fato alguma medida para que a atitude das gestoras seja definitivamente corrigida. “O Santander fala que quer ser o melhor banco para se trabalhar. Se isso é verdade e não apenas conversa de marqueteiro, o banco precisa combater urgentemente esse tipo de situação”, diz.
Em janeiro, o Sindicato denunciou a superintendente, quando tinha sob seu comando a região dos Jardins.
