Campanha Nacional ganha as ruas no centro de Vitória com trupe de teatro

Na manhã de sexta-feira, dia 20, o Sindicato dos Bancários do Espírito Santo lançou, na cidade de Vitória, a Campanha Nacional 2010, sob o slogan “Brasil: o paraíso dos banqueiros”. Atividade semelhante já havia sido realizada no interior do Estado, no dia 18, nos municípios de Linhares, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim.

Munidos de bandeiras, faixas, panfletos e adesivos, os diretores da entidade percorreram as ruas e as agências do Centro de Vitória, distribuindo material informativo e dialogando com bancários e população. Também participava do protesto uma trupe de teatro de rua, que fazia pequenos números e apresentações dentro e fora dos bancos, atraindo a atenção de todos.

“Queremos mostrar para a população que nossa pauta de reivindicações não se resume apenas ao aumento dos salários dos bancários e a melhoria de suas condições de trabalho. Lutamos pelo fim das filas, pela diminuição dos juros bancários e por linhas de créditos especiais para o pequeno agricultor. Os bancos não podem ficar só na agiotagem. Têm que ter um papel social e compromisso com o público”, afirma Carlos Pereira de Araújo, secretário-geral do Sindicato dos Bancários.

O ato também contou com a participação do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo – Sindipúblicos e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que vieram prestar solidariedade aos bancários. “Nós também sofremos com a intransigência do governador Paulo Hartung que sempre se recusa a discutir as reivindicações dos trabalhadores. Estamos aqui com os bancários para fortalecer a lutar em favor de melhoria dos salários e das condições de trabalho no Espírito Santo.”, ressaltou Gerson Correa de Jesus, do Sindipúblicos.

Banestes

A ação sindical começou na Praça Oito e percorreu todo o Centro da capital, encerrando as atividades em frente ao Edifício Pallas Center, onde funciona a Direção-Geral do Banestes. Lá, os manifestantes protocolaram a minuta específica dos banestianos e exigiram a retomada das negociações com o banco, encerradas unilateralmente pelo Governo do Estado, em 2006.

Os diretores do Sindicato foram recebidos pelo diretor-presidente da instituição, Roberto da Cunha Penedo, que afirmou que, em breve, responderia às reivindicações dos bancários.

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