(São Paulo) O ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi afirmou à Folha On Line, que o ideal seria o ABN Real assinar um compromisso de garantia de emprego com os funcionários do Real. A matéria destaca que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reivindica uma reunião com a direção do banco.
A reportagem também aponta que Fábio Barbosa, presidente da unidade do banco holandês no Brasil, disse que o banco não seria vendido e que o corte de 10% do total de trabalhadores no mundo não teria impacto no país. "No Brasil, não há sobreposição entre o Barclays e o ABN", explicou à Folha On Line.
O jornal O Estado de S.Paulo (link para assinantes) publica, nesta terça-feira, nota a respeito da reunião entre os presidentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Vagner Freitas e do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, com o ministro Lupi, ontem.
Especulações
Na edição desta quarta-feira, 25, da Folha de S.Paulo (link para assinantes), o jornal traz reportagem que fala da tentativa do consórcio de bancos europeus – formado pelo Royal Bank of Scotland, Santander e Fortis – de barrar a venda do ABN Amro para o Barclays. A forma seria uma oferta 10% maior pelo banco.
A agência Reuters destaca que, caso a proposta seja aceita, o banco espanhol Santander poderia assumir o controle do ABN Real. A pré-condição para o interesse do consórcio europeu é a não-separação da unidade norte-americana, cuja venda para o Bank of America foi anunciada no fim da semana passada. Se efetivada, porém, as filiais do banco holandês seria fatiadas entre os sócios.
Fonte: Contraf-CUT, com jornais e agências