(São Paulo) Enquanto os funcionários do Itaú recebiam a PCR (Participação Complementar nos Resultados) nesta sexta-feira, dia 9, os colegas do Bank Boston não ganharam um centavo do benefício.
A Contraf-CUT já enviou um ofício endereçado ao diretor executivo de Recursos Humanos do Itaú, Fernando Perez, cobrando o pagamento da PCR para os bancários do Boston. Na carta, a Confederação pede uma “imediata” reunião para tratar do assunto.
“Além da PCR, os funcionários do Bank Boston ainda não têm uma definição sobre o pagamento em ações conforme o ano de 2006. Queremos resolver essas duas pendências, porque o desempenho do Itaú permite que os colegas do Boston recebam os mesmos benefícios”, comentou Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do Itaú.
A PCR
Depois de praticamente um ano de negociações, o Itaú aceitou ampliar a PCR dos bancários durante reunião com a Contraf-CUT na semana passada. Com a pressão dos bancários, o benefício aumentou para R$ 1.200, valor 41,2% maior que a PCR paga em 2005, de R$ 850.
Como os bancários receberam um adiantamento de R$ 360 no dia 15 de agosto passado, o Itaú creditou nesta sexta R$ 840.
A proposta anterior do Itaú previa uma PCR de R$ 900 que só seria paga se o conjunto de cinco itens de metas fosse cumprido em 100%. Como dois desses itens, medidos pelo Banco Central, não foram atingidos em 2006, os funcionários receberiam agora menos de R$ 500.
“Foi uma grande vitória a ampliação da PCR para os R$ 1.200. Agora vamos lutar para que os companheiros do Boston também recebam o benefício”, finalizou Cordeiro.
Fonte: Contraf-CUT