Sem nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários capixabas iniciaram nesta segunda-feira, 4 de outubro, o sexto dia de greve no Espírito Santo. Hoje, 150 agências ficaram fechadas no Estado, o que representa um crescimento de 29% em relação ao primeiro dia do movimento paredista, quando 117 agências paralisaram suas atividades.
A expectativa da categoria é que a mobilização se intensifique cada vez mais. Desde quinta-feira passada, os bancos federais, Caixa Econômica e Banco do Brasil, mantêm 100% de paralisação na Grande Vitória. No Banestes, 17 agências aderiram ao movimento grevista na região metropolitana. No interior, a adesão também é crescente: na sexta-feira eram 53 agências paralisadas, hoje foram 59.
Entre os bancos privados, ficaram fechadas nessa segunda as unidades do Bradesco Central e do Bradesco Princesa Isabel, Real da Avenida Getúlio Vargas e Real Praça 8, Santander da Princesa Isabel, Itaú Moscoso e Itaú Jerônimo Monteiro. Vale lembrar que a paralisação também abrange os setores administrativos. Estão fechados os prédios do CPD Banestes e Banco do Brasil Pio XII. O prédio da Caixa Castelo Branco está parcialmente fechado.
Às 17h desta segunda, os bancários capixabas realizam nova assembleia no auditório do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Seeb/ES), em Vitória. “Essa assembleia tem caráter puramente organizativo, já que a Fenaban não apresentou qualquer proposta para os bancários além daqueles 4,29% de ‘aumento’, índice que corresponde apenas à reposição da inflação. Enquanto os banqueiros se mantiverem calados, os trabalhadores continuaram em greve”, afirma Jessé Alvarenga, coordenador geral do Seeb/ES.
