Greve acaba nos privados. Bancos públicos seguem parados no Ceará

Numa assembleia que reuniu cerca de 700 bancários na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, na noite de quinta-feira, dia 8, os funcionários de bancos privados decidiram pela aceitação da proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na noite anterior, dia 7. A greve nos bancos privados durou 15 dias. Os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil) decidiram por rejeitar as propostas específicas e continuarem na greve.

A proposta da Fenaban apresentou um índice de reajuste de 6% (com 1,5% de ganho real) e uma PLR maior que a do ano passado. A PLR mantém a distribuição de até 15% do lucro líquido, através da regra básica nos moldes do ano passado e da mudança da parcela adicional que, ao invés de ser apurada com base na variação do crescimento do lucro, passa a ser um valor distribuído linearmente para todos os funcionários.

A proposta ainda garante a ampliação da licença-maternidade para 180 dias para as funcionárias de todos os bancos e a isonomia de tratamento para casais homoafetivos, que passam a gozar dos mesmos direitos previstos na Convenção Coletiva.

O diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco, Gabriel Motta, destacou durante a assembleia que os bancos iniciaram a campanha com o objetivo de não dar um centavo de aumento real à categoria. “A nossa resposta foi uma greve forte e coesa, unindo todos os bancários. Foi a nossa disposição de luta que conseguiu vencer os banqueiros”, afirmou.

Nesta sexta-feira ocorre nova assembleia dos bancários cearenses, na sede do Sindicato (Rua 24 de Maio, 1289 – Centro), a partir das 17 horas.

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