Funcionário do Santander terá empréstimo para participar da oferta de ações

Além de terem preferência para subscrição de até 5% da oferta pública primária de units que o banco fará na Bovespa em outubro, os funcionários do Santander terão um incentivo para participar da operação. A informação é do Valor Econômico.

Conforme aprovado pelo conselho, eles poderão tomar um empréstimo equivalente a até um salário bruto mensal para comprar os papéis. O crédito deverá ser pago em 60 parcelas mensais, com taxa de juros de apenas 1% ao ano.

O funcionário que participar deverá ficar com as units por ao menos 60 dias, sendo que as despesas de custódia serão arcadas pelo banco caso ele fique com os papéis pelo prazo mínimo de seis meses.

“O incentivo aos funcionários é positivo, mas faltou novamente a inclusão dos colegas aposentados, responsáveis pela grandeza dos bancos adquiridos pelo Santander no Brasil”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Ele lembra que quando houve a doação de 100 ações do banco para cada trabalhador, por ocasião do aniversário de 150 anos do Santander, os jubilados também foram esquecidos pela direção do grupo espanhol.

Além da fatia prioritária de 5% para os empregados, os clientes do Santander terão prioridade na subscrição de outros 10% da oferta. No total, os investidores de varejo terão direito a até 20% da distribuição. Para o público em geral, o valor mínimo de investimento é de R$ 3 mil.

Conforme divulgado nesta segunda-feira, dia 21, a oferta de units do Santander deve movimentar de R$ 11,55 bilhões a R$ 15,625 bilhões, conforme o intervalo de preço e o exercício ou não dos lotes extras.

Os interessados terão seis dias úteis para fazer o pedido de reserva, de 28 de setembro a 5 de outubro. O funcionário deve ter vínculo empregatício com o banco ou qualquer subsidiária no dia 28 de setembro.

“Esperamos que os recursos oriundos da oferta de ações sejam aplicados no Brasil. Exigimos que o banco pare de demitir, acabe com as práticas antisindicais, abre as prometidas 600 agências, melhore as condições de trabalho e o atendimento aos clientes. Queremos que o banco respeite o Brasil e os brasileiros”, ressalta a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da mesa de negociações, Rita Berlofa.

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