Metade da capital do Haiti foi destruída pelo terremoto que atingiu o país na última terça-feira (12). A estimativa é do Escritório de Coordenação de Ajuda Humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU)
A agência da ONU coordena 27 equipes de busca e resgate que trabalham em hospitais, escolas, hotéis e nos principais prédios públicos da capital haitiana, que desde o terremoto está praticamente sob escombros.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve embarcar em breve para o Haiti. Em pronunciamento hoje (15) em Nova York, ele classificou de “generosa e robusta” a colaboração da comunidade internacional, mas lembrou que há problemas de logística na operação por causa da destruição causada pelo terremoto e pediu mais colaboração no envio de recursos às vítimas.
“A ONU vai lançar um apelo-emergência por US$ 550 milhões. A maior parte desse dinheiro irá para as necessidades urgentes, os estoques de água e de alimentos e o abastecimento de água estão extremamente baixos”.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) está trabalhando na identificação de órfãos e na busca de famílias de crianças encontradas sozinhas após o abalo.
O Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) pede que os países suspendam temporariamente a repatriação de haitianos, assim como fizeram os governos dos Estados Unidos e da República Dominicana.