Juventude da CUT discute desafios na plenária nacional

Adriana Magalhães, representante da CUT no Comitê de Jovens da CSA

A plenária de juventude da CUT, realizada em 5/8, discutiu a responsabilidade da Juventude da CUT (JCUT) na comunicação com a Central Sindical das Américas (CSA), ressaltando a importância de incentivar a participação dos jovens no movimento sindical, além da tarefa de estudar as leis voltadas para o emprego juvenil.

A história da organização sindical internacional foi lembrada por Adriana Magalhães, que enfatizou a importância da participação sindical no plano internacional, mencionando a fusão ocorrida entre a Organização Regional Interamericana de Trabalhadores (ORIT) e a Central Latino-americana de Trabalhadores (CLAT) que resultou na fundação da CSA, em março, na República do Panamá. “Precisamos também fortalecer o desafio com as federações de constituir coletivos e fomentar a organização de jovens no ramo. No congresso de fundação da CSA participaram 790 delegados e o número de jovens, com menos de 35 anos, foi inferior a 4%”, complementa Adriana.

O debate foi conduzido por Solaney Expedito, secretário de Políticas Sociais da CUT e contou com a participação de Adriano Silva (coordenador do Coletivo Nacional de Juventude da CUT dos Sindicatos dos Químicos do ABC), Danilo Silva (representante da CUT no Conselho Nacional de Juventude do Sindicato dos Petroleiros de SP), Adriana Magalhães (representante da CUT no Comitê de Jovens da Confederação Sindical das Américas do Sindicato dos Bancários de SP, Osasco e Região) e Vinicius Sartorato (representante da CUT na Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul – CCSCS do sindicato dos professores – APEOESP).

Vinicius Sartorato resgatou a origem do Mercosul, afirmando ter surgido da perspectiva neoliberal, sendo transformada durante anos com a influência decisiva de forças políticas do campo democrático-popular, rechaçando a ALCA e passando a atuar mais firmemente pela unidade de ação na região conhecida como Cone Sul. Nessa perspectiva ressaltou a importância da Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS) que foi e é um agente fundamental à transformação do Mercosul enquanto espaço político mais democrático e social. “Os jovens de nossa região possuem diversas tarefas a serem realizadas, principalmente pela posição efetiva que ocupamos atualmente, visto que o Brasil preside o Mercosul”, enfatizou Vinicius.

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