Banc rios de SP protestam contra reestrutura‡Æo no BB

(São Paulo) Os bancários do Banco do Brasil fazem nesta quinta-feira, dia 10, uma encontro aberto, a partir das 19h, para tratar da terceirização, condições de trabalho e revisão de funções.

Este é um dos resultados da paralisação que aconteceu nesta segunda, o Complexo Verbo Divino, em São Paulo. O protesto também foi realizado na Central de Atendimento de São José dos Pinhais (PR), além das Gerel’s (Gerências Regionais de Logística) e diretorias internas em Brasília.

Segundo o diretor do Sindicato Ernesto Izumi, os bancários estão apreensivos com o que pode acontecer. O Banco do Brasil anunciou um processo de terceirização que será implantado sem ouvir os funcionários. Segundo denúncias, o plano prevê a reclassificação de agências, com a redução de cargos, principalmente de gerência média e assistentes de negócios. De acordo com a Contraf-CUT, além de terceirizações, o plano também trará demissões e aposentadorias forçadas. A entidade foi “convidada” a participar de uma apresentação. O convite foi rejeitado e o coordenador da Comissão de Empresa da Contraf-CUT, Marcel Barros, explica o por quê: “Não aceitamos, em nenhuma hipótese, a terceirização fraudulenta que a direção do BB quer fazer. Em lugar de discutir isso, exigimos é que ocorra negociação que garanta um novo Plano de Cargos e Salários justo, um Plano de Cargos Comissionados adequado às condições do banco, jornada de trabalho de seis horas para todos, isonomia entre os funcionários e o fim das metas abusivas e do assédio moral.” Só a Contec, confederação que representa apenas 5% dos bancários no Brasil, aceitou ouvir a proposta.

A idéia do banco é centralizar as operações em cinco centros de Suporte Operacional, que ficarão em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Recife.

Fonte: Ricardo Negrão, Seeb SP

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