Assinado acordo da CCP do Banco do Brasil no PA e AP

(Belém) Em assembléia realizada na noite do dia 25, dirigentes do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e do Banco do Brasil participaram da solenidade que oficializou a assinatura do acordo que instituiu a Comissão de Conciliação Prévia – CCP na base do SEEB PA/AP.

A mesa dirigente dos trabalhos foi composta por Raimundo Walter Luz Júnior, Alberto Rocha Cunha, presidente e vice-presidente do Sindicato, respectivamente, José Doralvino Nunes de Sena, da Divisão de Conciliação Trabalhista do BB de Brasília e Maria Vila Nova de Almeida do setor de recursos Humanos da Superintendência do Banco do Brasil no Pará. Também participaram do evento, representando o BB,  Abdias Júnior da Superintendência do Pará e Ubirajara Cavaleiro da GEREL.

Durante o evento foram esclarecidas dúvidas suscitadas pelos presentes, tendo em  vista se tratar de uma nova medida que está sendo utilizada em alguns estados do país com São Paulo, onde aproximadamente 19 cidades já possuem a comissão instalada, Rio de Janeiro, Curitiba, Ceará, Brasília, e grande parte das cidades do Estado de Minas Gerais.

Segundo os representantes do BB, a formalização de adesão á CCP irá desentravar as demandas trabalhistas, que apenas em 2006 somaram R$ 2 bilhões de gastos para os bancos.

De acordo com Doralvino Sena, a CCP possui uma metodologia que analisa o tempo de trabalho e a função exercida, para chegar a um valor de acordo com a demanda apresentada. "Realiza-se análise das provas e denúncias das partes, para fazer uma
apuração "precificando" o valor do acordo, conforme a Justiça do Trabalho. Se o cálculo do estudo atingir um valor maior que a média, permanece o maior", finaliza Sena.

"Tendo em vista tratar-se de alternativa opcional para os empregados demitidos da empresa, a medida é interessante para ambas as partes. Cabendo ao Sindicato a observância em relação ao cumprimento de leis, por parte da empresa, que asseguram os direito dos bancários. Para os trabalhadores há a possibilidade de receber valores negociados na comissão num prazo de até 30 dias, sem perder o direito de entrar na justiça em busca de outras verbas que não forem conciliadas", destaca Alberto Cunha, Vice-presidente do Sindicato.

Fonte: Seeb PA/AP

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