Explosão e morte em agências bancárias de São Paulo

(São Paulo) Dois acontecimentos violentos em agências bancárias voltaram a causar apreensão em clientes e trabalhadores em São Paulo. O primeiro foi na quinta-feira, dia 1º, em uma agência da Caixa Econômica Federal. O outro, uma bomba que explodiu na madrugada desta segunda-feira, dia 5, em uma agência do Real ABN.

Por volta das 2h da segunda, policias do 11º batalhão foram acionados para checar vestígios de fumaça na agência do Real ABN, na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, região central da cidade. No local, eles encontraram o auto atendimento destruído. O Grupo de Ações de Táticas Especiais (GATE) foi chamado, mas, segundo o boletim de ocorrência, não havia mais explosivos. Ninguém ficou ferido.

De acordo com o delegado titular do 5º DP, José Roberto Pedroso, bandidos tentaram roubar o caixa eletrônico e erraram na dosagem da bomba. A explosão foi muito forte. Os assaltantes fugiram sem levar nada. “É como se tentasse matar um pardal com uma arma AR-15”, comparou o delegado Os bancários foram direcionados para trabalhar em outras agências.

Morte
Na quinta, dia 1, um policial civil foi assassinado por um vigilante da agência da Caixa Federal, em Itaquera. Um cliente ficou ferido depois de ser atingido por uma bala perdida.

De acordo com testemunhas, o vigia Jackson Alves da Silva teria impedido o investigador Robson Elias de entrar armado. Depois de passar pela porta de segurança o policial foi tirar satisfação com o segurança, pedindo para ele entregar a arma para ser encaminhado para delegacia. O vigilante não acreditou no investigador e disparou três tiros acertando cliente e o policial que foi socorrido, mas não resistiu e morreu. A polícia atribuiu a morte ao despreparo do vigilante.

“Os bancários estão com medo de ir trabalhar. Queremos debater a questão da segurança de clientes e trabalhadores na mesa de negociação. Os vigilantes que cuidam da segurança das agências têm que ter todos os equipamentos necessários, além de receberem treinamento adequado para lidar com todas as situações.”, afirma o diretor do Sindicato Daniel Reis.

Fonte: Carlos Fernades – Seeb São Paulo

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