(São Paulo) Bancários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) realizam esta semana em todo o país assembléias para decidir sobre o Plano de Cargos e Remuneração (PCR) negociado com a empresa no início de junho. Depois de dois anos de negociações e muitos protestos, o banco apresentou uma proposta que prevê promoções de 4% a cada dois ou três anos, dependendo da função.
A proposta de PCR do BNB não é um consenso. Alguns sindicatos estão orientando a sua rejeição, enquanto outros defendem a aprovação. O principal problema, segundo os sindicatos, é que a proposta de PCR apresenta uma curva salarial rebaixada e, principalmente, condiciona sua implantação à retirada dos passivos trabalhistas.
“A proposta do BNB não é a ideal, mas representa um avanço. Depois de dois anos de negociação, conseguimos arrancar este PCR do banco, que vai amenizar, em parte, o arrocho salarial sofrido pelos bancários do BNB”, afirma o coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários (CFBNB), Tomaz Aquino.
O último Plano que vigorava no BNB foi desativado pela gestão Byron Queiroz. Atualmente, os trabalhadores entram e saem do banco com o mesmo salário e no mesmo patamar.
Fonte: Contraf-CUT