A reunião desta terça-feira (25/03) entre o Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e o Banco da Amazônia, que deveria resolver a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2007/2008, não apresentou avanços.
O Banco mantém a postura de não incorporar, a parcela fixa de R$ 33 conquistados em 2004, ampliando para todos os empregados e incidindo na curva do PCCS. Sobre a reposição do adiantamento de férias em 10 meses, aguardamos o parecer jurídico do Banco. Somente se comprometeu a entregar, oficialmente ao Sindicato, posição sobre os citados itens. Mas já adiantou que pretende colocar os R$ 33 em negociação permanente.
Esta foi a primeira reunião com o Banco da Amazônia após a divulgação de documento onde a empresa explica que havia ressalvas do DEST para a assinatura do ACT. Para o presidente do Sindicato, Alberto Cunha, o não cumprimento do que foi acordado na mesa de negociação põe em xeque a credibilidade da direção do Banco e do próprio processo negocial. “Exigimos o cumprimento do acordo, respeitando o que foi aprovado em assembléia”, ressaltou.
O acordo coletivo do Banco da Amazônia está em negociação desde o mês de setembro e vem sofrendo sucessivas pressões dos bancários para que seja assinado.
Participaram da reunião o presidente do Sindicato, Alberto Cunha, o vice-presidente da Contraf-CUT, Milton Rezende, e o diretor da AEBA, Roosevelt Santos.
PLR – Neste dia 26, nova reunião está agendada com o Banco para discutir a PLR. O Sindicato já afirmou que não assina acordo sobre essa pauta caso sejam estabelecidas metas de qualquer natureza. Além disso, defende o pagamento da PLR nos moldes do que foi acordado com o conjunto da categoria bancária, onde se prevê uma parte fixa e outra variável.
Assembléia – o Sindicato dos Bancários PA/AP realiza nesta quarta-feira, dia 26, às 19h, na sede da entidade (Rua 28 de setembro, 1210, Reduto), assembléia com os empregados do Banco da Amazônia para esclarecer sobre o andamento das discussões sobre o ACT.