O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região fechou nesta sexta-feira (27) a agência do Banco do Brasil que fica na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 13 de maio, na manhã desta sexta-feira (27). Os atendimentos internos foram interrompidos durante todo o dia, apenas os caixas eletrônicos ficaram à disposição da população.
A medida foi tomada devido a falta de condições de trabalho, uma vez que a unidade está operando sem ar condicionado. Os dirigentes sindicais já vinham cobrando uma solução e a promessa do banco era de que a situação se resolveria até o final desta semana, o que não ocorreu.
No local, funciona a principal agência do Banco do Brasil de Campo Grande, que abriga inclusive a superintendência regional, e por onde passam centenas de pessoas diariamente.
Para o sindicato, a demora em providenciar a refrigeração adequada do prédio mostra o descaso da instituição financeira com seus clientes e trabalhadores, que são submetidos a temperaturas elevadas, caracterizando condições insalubres.
“É uma agência de mais de sete andares e que, neste momento de calor, o ar condicionado está deixando a desejar por três dias consecutivos. A ideia do sindicato é denunciar essa situação a toda sociedade. A agência vai ficar fechada até que o ar condicionado volte a funcionar”, ressaltou o secretário de Assuntos Jurídicos do Seeb-CG e funcionário do Banco do Brasil, Orlando de Almeida Filho.
“O problema do ar condicionado é recorrente e já fizemos reuniões para tentar resolver o problema de uma vez por todas, mas não tivemos sucesso. Esta semana o problema se tornou insuportável. Este é um prédio fechado com janelas pequenas e que coloca em risco a integridade dos clientes, que chegam a passar mal e a desmaiar dentro da agência devido ao intenso calor. Nós tivemos que intervir e interditar, pois o ambiente se tornou insalubre”, comentou o presidente do sindicato, Edvaldo Barros.
Enquanto a manutenção da agência e o investimento no ambiente de trabalho são deixados de lado, o Banco do Brasil registrou lucro de R$ 5,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. Em comparação com o mesmo período de 2016, houve um crescimento de 67,3%.