Trabalhadores ocupam o Congresso Nacional nesta quarta-feira

(São Paulo) Uma série de protestos promovida pelos trabalhadores em todo o Brasil marca nesta quarta-feira, 4 de julho, mais um Dia Nacional de Luta, que, entre outras bandeiras, defende a manutenção do veto presidencial à emenda 3.

 

O ponto alto dos protestos será no período da manhã, quando centenas de lideranças sindicais de todas as regiões farão corpo-a-corpo para pressionar os parlamentares em Brasília. Os trabalhadores vão realizar uma ocupação pacífica do Congresso Nacional. A atividade tem início às 9h30, com concentração no auditório Nereu Ramos. Em seguida, os dirigentes e militantes passarão a visitar os gabinetes e comissões e a distribuir panfletos nos corredores das duas casas legislativas.

 

“Esta pressão que a CUT vai fazer sobre o Congresso Nacional é uma das mais importantes atividades na luta contra a emenda 3, que representa um verdadeiro ataque aos nossos direitos trabalhistas. Ela acaba com férias, 13º salário, licença-maternidade, vale-transporte e alimentação, FGTS e muitos outros direitos. Nós, bancários, seremos uma das principais vítimas se o veto à emenda 3 for derrubado. Os banco terão facilidades para transformar seus funcionários em pessoas jurídicas, sem necessidade de assinar carteira de trabalho. Sabemos muito bem o que isto significa”, comentou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

 

O dirigente destaca que o Dia de Luta desta quarta-feira deve ser tão forte quanto as mobilizações de rua e paralisações já organizadas pela CUT em todo o Brasil, principalmente os protestos dos dias 10 e 23 de abril e 23 de maio. “Vamos prosseguir com as paralisações e protestos até garantirmos que a emenda 3 esteja morta e enterrada”, ressalta Vagner Freitas.

 

O tema da mobilização desta quarta-feira é "Vote com a CUT". Durante a atividade, a CUT quer identificar a intenção de voto dos parlamentares. Os deputados e senadores serão alertados que aqueles que votarem em oposição às reivindicações da Central serão alvo de campanha em suas bases eleitorais, com a divulgação de nome, foto e endereços para contato.

 

Além da luta pela manutenção do veto presidencial à emenda 3, os trabalhadores também reivindicam neste Dia Nacional de Luta a retirada do PLP 01/07 que engessa a folha salarial dos servidores federais, a manutenção dos atuais direitos previdenciários e inclusão dos trabalhadores que estão fora do sistema, projetos que valorizam a escola pública de qualidade, garantia de negociação coletiva no serviço público e direito irrestrito de greve no setor público.

 

Fonte: Contraf-CUT, com informações da CUT

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