O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários) atrasou a abertura da agência Andradas, localizada na rua Vigário José Inácio, no Centro de Porto Alegre, na manhã desta quinta-feira, dia 15, durante ato do Dia Nacional de Luta no Bradesco. A atividade integrou as campanhas Banqueiro: Chega de Sugar a Gente e de Valorização dos Funcionários do Bradesco, que exige a concessão do auxílio-educação, Plano de Cargos e Salários (PCS), qualificação no plano de saúde, fim das demissões e contratações de funcionários para melhorar as condições de trabalho.
Durante os protestos, os diretores do SindBancários distribuíram o Jornal do Cliente, elaborado para o Dia de Luta com os motivos da paralisação do Bradesco, que se auto-proclama banco do planeta, diz desenvolver uma política socialmente responsável, mas não respeita o trabalhador, o cliente e os usuários.
Nilton Gomes, Edson Ramos da Rocha, Marcelo Ferreyro Paladin e Gilnei Vestfal, integrantes do Coletivo Estadual de Funcionários, se reuniram com os funcionários da agência. Apresentaram os motivos do protesto e os resultados da reunião realizada nesta semana, na Casa dos Bancários, com o gerente de Relações Sindicais do Departamento de Recursos Humanos do Bradesco, Geraldo Grando.
“A paralisação que estamos fazendo aqui no Bradesco é um aviso ao banco, que não tem avançado em quase nada nas demandas dos trabalhadores, como o auxílio educação e o PCS, além de demitir e provocar a sobrecarga de trabalhado aos bancários”, afirmou Nilton Gomes.
Durante a sua manifestação, o diretor Edson Ramos lembrou que para o Bradesco ser completo falta o auxílio-educação, único banco que ainda não concede o benefício. “Também é preciso melhorar o atendimento, contratar mais funcionários, diminuir as filas e qualificar o atendimento.”
Para Marcelo Paladin “o Bradesco precisa avançar nas melhorias das condições de trabalho e nas demandas específicas, tais como: o auxílio-educação , considerando que exige a qualificação dos funcionários”.
