O lucro líquido do Banco da Amazônia atingiu R$ 130,7 milhões em 2016, uma queda de 47,5% na comparação com o ano de 2015. A redução é resultado da diminuição nas receitas de prestação de serviços, pela constituição de provisões para perdas relacionadas à financiamentos do FNO (risco compartilhado), que fazem parte da rubrica “outras despesas operacionais”. Com esse resultado, a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Anualizado do banco foi de 6,79%.
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O banco encerrou o ano com 3.142 funcionários, 53 a menos que em dezembro de 2015. O total de pontos de atendimento caiu de 155 para 129 (-26 unidades), sendo 124 agências.
A carteira de crédito atingiu R$ 3,5 bilhões, com queda de 6,5% em relação a dezembro de 2015. O crédito comercial cresceu 4,7%, em doze meses, atingindo um total de R$1,8 bilhão. Já o crédito de fomento atingiu R$ 1,7 bilhão, com queda de 37,5%. As Despesas com Provisionamento para Devedores Duvidosos caíram 12,5%, somando R$ 134,5 milhões. As taxas de inadimplência do banco não são mencionadas no relatório, que cita apenas que elas cresceram no período.
O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi de 17,6%, totalizando pouco mais de R$ 1,0 bilhão em 2016. As Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias atingiram R$ 724,0 milhões, com queda de 6,4%. Já as Despesas de Pessoal cresceram 7,6%, totalizando R$ 611,8 milhões. Com isso, a cobertura das despesas de pessoal pelas Receitas de Serviços e Tarifas foi de 118,33% em dezembro de 2016, ou seja, o banco cobriu a totalidade das despesas de pessoal e ainda teve um excedente equivalente a 18,33% do valor total das despesas de pessoal.