ARTIGO: O Banco do Brasil ‚ do Brasil

Outra vez tentam mudar o nome da mais antiga e maior instituição financeira do país – O Banco do Brasil. Como de outra vez, a desculpa para tal golpe é campanha institucional de propaganda (marketing) para difundir a idéia de abrangência nacional da empresa.

 

Como antes, quando tentaram mudar o nome para – Banco Brasil – sobressai a cantilena de que se está fazendo alusão à propriedade de todos, o que não é verdadeiro. Pois ao designar – Banco do João, Banco da Maria, traduzem a idéia de tornar a empresa uma propriedade privada.

 

Essa “idéia” foi condenada no passado e merece a repetição da reação das entidades organizadas, do funcionalismo e da sociedade. O pioneirismo de ir onde a maioria das instituições privadas não vão,  somente acontece porque o controle do BB ainda é do Estado.

 

Tentam novamente retirar o que há de mais importante no nome do banco que é sua relação com o país, pois ao dizer que o Banco é do Brasil, estamos reafirmando a quem pertence a empresa – ao povo brasileiro. Isto é diferente da idéia de posse que passa na campanha que se inicia.

 

É estranho gastos de milhões de reais que servirão tão somente para confundir a população, pois o que existe no inconsciente popular é a marca BB forte e consolidada, que o povo brasileiro conhece há quase 200 anos. O Banco do Brasil não é propriedade privada de quem quer seja, como a mensagem tenta passar. Repete-se a idéia fixa de burocratas do Banco que insistem em destruir a imagem da instituição. A troco de quê, não se sabe. Os mesmos que criaram “novidades” no passado como Banco Brasil e Petrobrax.

 

Cabe perguntar: quanto se gastará para trocar os painéis das agências; para publicação nos principais jornais do país; em anúncios em rádios e televisão? Os responsáveis por essa “nova idéia” irão responder pelo prejuízo que estão causando a empresa?

 

Nós condenamos esse tipo de ação ainda mais durante um governo construído pela maioria da população pobre do país; que acaba de reeleger com folga o Presidente Lula.

 

O povo brasileiro condenou o processo de privatização do governo FHC, que entregou grande parte do patrimônio público a preço vil. Do mesmo modo devemos repudiar ações de pessoas que ainda não entenderam que a política de destruição do patrimônio público não encontra eco no atual governo, mas teimosos, insistem em idéias reprovadas pelo funcionalismo, entidades associativas, sindicais e a população por mais de uma vez nas urnas.

 

Por tudo isso, é hora de unidade entre todos os segmentos associativos para barrar mais essa iniciativa desse pessoal que está na contramão da vontade da população.

 

Contraf-CUT

SEEB DF

ANABB

FETEC SP

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