Seebf-PI defende que chave do banco fique com empresa de segurança

Um dia após o assalto a agência do Banco do Estado do Piauí (BEP) no Centro Administrativo, zona Sul de Teresina, os empregados voltaram ao trabalho normalmente nesta quarta-feira 12, com exceção do gerente Antônio Lira Neto, que, juntamente com sua família, ficou refém nas mãos dos bandidos que levaram terça-feira R$ 1 milhão daquela unidade bancária.

Além de defender que a chave da agência fique com a empresa que faz a segurança do banco e não nas mãos do gerente, a direção do Sindicato dos Bancários do Piauí também não concorda que os empregados que foram vítimas dos bandidos e estavam na mira do revólver fossem trabalhar um dia após o assalto, pois sabe que eles continuam com o estado emocional abalado.

Na manhã desta quarta-feira, o presidente e vice do Sindicato, José Ulisses de Oliveira e Valdisar Leandro, além dos diretores Carlos Arias e Emiliano Filho, estiveram na agência e conversaram com os empregados. “Fomos nos inteirar dos detalhes do assalto e pedir que os bancários preenchessem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)”, diz Ulisses.

Durante a conversa, chegaram a conclusão de se tratava de assaltantes profissionais por conta das atitudes durante o roubo, pois sabiam o horário da chegada do carro-forte e inclusive pediram a fita do circuito interno de TV que grava todo o movimento dento da agência para evitar que fossem reconhecidos pela polícia.

Na oportunidade, por conta da incorporação do BEP pelo BB, José Ulisses telefonou para o superintendente do Banco do Brasil no Piauí, Elzivaldo Vivi Oliveira Reis, pedindo um apoio maior do banco para com os bancários. Ele se comprometeu em visitar pessoalmente a agência e enviar um psicólogo da Cassi para conversar com os empregados que passaram por mementos de tensão durante o assalto.

Ulisses reclamou ainda da falta de investimento dos banqueiros quanto a segurança nas agências. Ele disse ainda que não há necessidade do gerente de banco levar para casa a chave da agência. “Porque eles (bandidos) seqüestram o gerente e ficam com a chave nas mãos”, frisa, acrescentando que a empresa responsável pela segurança do banco era que deveria ficar com a chave.

Para finalizar, Carlos Arias falou que um psicólogo já esteve na casa do gerente Antônio Lira Neto para conversar com ele e sua família para tentar amenizar o trauma do assalto.

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