Mobiliza‡Æo contra a emenda 3 ganha for‡a

(São Paulo) Os trabalhadores do Brasil vão intensificar na próxima semana a campanha pela manutenção do veto presidencial à emenda 3. Empregados de várias categorias preparam uma série de atividades que culminará na greve de advertência, no dia 10, terça-feira. O veto deve ser apreciado pelo Congresso no dia 11.

 

“Temos que construir uma grande mobilização porque esta emenda 3 é um verdadeiro ataque aos nossos direitos trabalhistas. Ela acabar com férias, 13º salário, licença-maternidade, vale-transporte e alimentação, FGTS e muitos outros direitos. Nós, bancários, seremos uma das principais vítimas da emenda 3. Os banco terão facilidades transformar seus funcionários em pessoas jurídicas, sem necessidade de assinar carteira de trabalho. Sabemos muito bem o que isto significa”, comentou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

 

Para subsidiar as manifestações, a Contraf-CUT disponibilizou um jornal com esclarecimento sobre os riscos da emenda 3. Clique aqui para ler e aqui para baixar o arquivo em alta resolução para impressão.

 

Centrais unidas

Nesta quarta, 4, representantes das sete centrais sindicais brasileiras estiveram presentes na Quadra dos Bancários para discutir as próximas ações. Durante a plenária, o presidente da CUT, Artur Henrique, defendeu a unidade das centrais como a melhor forma de garantir bons resultados para os trabalhadores.

“Precisamos de unidade e mobilização dos representantes dos trabalhadores ao lado dos movimentos sociais, sem atos isolados, assim como foi na luta pelo aumento do poder de compra do salário mínimo. Não há espaço para atitudes individuais, sob pena de enfraquecer a luta, que é de todos os trabalhadores, não desta ou daquela central”, disse Artur.

 

Para ele, a batalha contra a queda do veto será apenas a primeira de uma série de batalhas a serem travadas. “Precisamos estar unidos e preparados, pois outras investidas virão contra os direitos dos trabalhadores”, disse. As plenárias aconteceram em 27 estados brasileiros.

 

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb SP

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