(Recife) O Sindicato de Pernambuco foi surpreendido, no último dia 20, com um Comunicado Interno da Caixa no qual ela informava aos funcionários que, ‘conforme acordado’, os dias parados durante a greve seriam compensados até 31 de agosto, na proporção de uma hora reposta para cada hora não trabalhada.
Na verdade, a única coisa que havia sido acertada com o banco, apesar das reivindicações contrárias dos representantes dos empregados, é de que as faltas não seriam abonadas. Mas não houve qualquer acordo quanto a forma de compensação. A Comissão de Empregados propôs abono de metade das horas paradas e reposição da outra metade, o banco discordou. Em outra negociação, no dia 09 de dezembro passado, a proposta dos trabalhadores foi para repor com uma hora de trabalho cada hora e meia parada durante a greve, com opção de se utilizar Apips -ausência permitida por interesse particular e licença-prêmio.
A Caixa ficou de dar um retorno e, desde então, o assunto não foi mais tratado pelo banco. ‘A comunicação do banco atropela o diálogo com uma decisão unilateral’, afirma Jaqueline Mello, representante do Nordeste na comissão de empregados.
Fonte: Seec Pernambuco