Bancários rejeitam proposta do Banco da Amazônia e greve continua

Em assembleia realizada na segunda-feira (17), em Belém, os empregados do Banco da Amazônia rejeitaram a nova proposta apresentada pela diretoria da instituição e decidiram permancer em greve.

Os trabalhadores querem avanços em questões fundamentais como a isenção de tarifas, maior valorização do piso, maior acesso do quadro de apoio às funções comissionadas, igualar os valores de comissões entre os supervisores de agências e supervisores da matriz, maior participação do Banco da Amazônia no custeio do Plano de Saúde da CASF, e pagamento de sobreaviso.

Para a Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Fetec-CUT/CN, a proposta do banco é insuficiente e foi recusada na mesa de negociações na segunda-feira, tendo em vista que a mesma se limita a seguir a Fenaban no que diz respeito ao índice de reajuste, piso salarial e compensação dos dias parados.

Em relação à pauta específica dos empregados do Banco da Amazônia quase não houve avanços. O principal destaque nesse sentido foi a implementação do ponto eletrônico até o final de 2012.

Veja a proposta apresentada pelo Banco da Amazônia:

1 – Reajuste de 9% sobre todas as verbas salariais;
2 – Piso salarial de R$ 1.403,18;
3 – Combate ao assédio moral/sexual na empresa;
4 – Garantia de 1h da jornada para mulheres em período de amamentação;
5 – Implantação do Ponto Eletrônico até o final de 2012;
6 – PLR seguindo a mesma fórmula do ano passado (6,25% do lucro líquido + 3% de PLR Social). Do total do montante da PLR, 40% seriam distribuídos linearmente e 60% proporcional à remuneração.

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