Contraf-CUT manifesta seu apoio à greve dos trabalhadores dos Correios

A Contraf-CUT manifesta seu apoio e solidariedade aos trabalhadores dos Correios, em greve desde o dia 1º de abril.

O principal ponto de reivindicação dos trabalhadores é o cumprimento de um acordo assinado em novembro de 2007 pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, e pelo presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio. O termo de compromisso prevê o pagamento a partir de março deste ano, do adicional de risco aos carteiros, no valor de 30% do salário-base. Na última semana a empresa resolveu suspender o pagamento.

Essa reivindicação dos trabalhadores dos Correios levanta uma questão conhecida do movimento sindical bancário e da Contraf-CUT: a segurança nos correspondentes bancários. A Contraf-CUT é favorável à universalização dos serviços bancários, mas não da forma como ela tem sido feita. Os trabalhadores dos correspondentes, entre os quais estão as agência dos Correios, realizam serviços próprios de bancários, mas possuem salários e outros direitos muitas vezes menores que os conquistados pela categoria bancária.

Além disso, um ponto crítico dessa questão é a segurança. Os correspondentes bancários não possuem a mesma estrutura de segurança das agências bancárias, como é previsto na Lei 7102. Por isso mesmo, é grande o número de assaltos a agências dos Correios, colocando em risco funcionários e clientes. “Se há autorização do Banco Central para o funcionamento do Banco Postal e de outros correspondentes bancários, que eles sigam os parâmetros de segurança das agências, previstos na lei”, defende Carlos Cordeiro, Secretário Geral da Contraf-CUT.

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