Bancos privados discriminam dirigentes sindicais no Acre

(Rio Branco) Ser funcionário de um banco privado e dirigente sindical é sinônimo de estagnação. Os bancos têm uma prática absurda de não promover funcionários que façam parte do Sindicato. Isto prova a discriminação e o assédio moral com os quais os dirigentes sindicais são tratados.

Em pleno século XXI as instituições bancárias privadas se utilizam de artifícios retrógrados para coibir a ação do Sindicato. Temos exemplos de companheiros que tem mais de 20 anos de banco e simplesmente não são promovidos por conta desse “impecilho”. No Bradesco podemos citar o acreano Antônio José, 22 anos de banco, excelente caixa, mas que vê podada qualquer oportunidade de ascensão dentro do banco, pelo fato de ter tido coragem de lutar por sua categoria.

Promoções na instituição ocorrem e o mesmo não chega nem a concorrer ao cargo oferecido, simplesmente o banco o ignora, apesar de toda sua competência demonstrada ao longo dos anos. Por outro lado, fica evidente que os banqueiros só pensam em lucro e na ponta do ranking, e estão muito pouco preocupados com a valorização de seus funcionários.

É claro e evidente que o jogo de marketing engana muitos. No caso do Bradesco a propaganda é a seguinte: “Bradesco o banco do planeta”. Tudo bem, que o banco esteja preocupado com as questões ambientais, mas não seja hipócrita e cuide primeiro dos seus.

Tantos outros casos de discriminação ocorrem no Bradesco, Itaú e Real, sendo uma verdadeira perseguição e discriminação ao dirigente sindical que, ao tomar a decisão de fortalecer o seu Sindicato, tem que estar preparado para não almejar mais nenhum cargo dentro da instituição. Já no caso dos bancos públicos a situação já muda de figura. Estes têm a estratégia inversa dos bancos privados, ou seja, promovendo logo aqueles que se envolveram com o Sindicato.

Quanto a tudo isso, a direção do Sindicato do Acre só tem um recado a dar: Ministério Público está ciente desses fatos e já está apurando os casos do Banco Itaú e os demais bancos, posteriormente, também terão que explicar tal atitude para a Justiça. Afinal, Justiça seja feita aos companheiros que permanecem fortes na luta por melhores salários, condições de vida e de trabalho e tantas outras questões que são negociadas durante todo o ano.

Fonte: Seeb AC

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