AL: Bancários dizem não ao desmonte do BB

O Seec-AL participou, na manhã desta sexta-feira (19/01), do Dia Nacional de Mobilização contra a Reestruturação do Banco do Brasil, promovido por entidades sindicais em todo o país. O ato foi realizado no prédio da Rua do Livramento, onde funcionam a superintendência, três agências e diversos departamentos. 

Desde o início da semana, diretores do Sindicato têm se dedicado ao fortalecimento da luta contra a reestruturação no BB, visitando as agências e conversando com os colegas bancários e os clientes. ( Clique aqui  e veja a convocatória )

 No ato público de hoje, os dirigentes intensificaram a luta retardando a abertura da agência por duas horas. Na ocasião foi distribuindo uma carta aberta à população, falando sobre a importância do papel do banco na vida dos brasileiros e como os bancários e clientes estão sendo prejudicados com a reestruturação do banco.  “O governo Temer já mostrou nitidamente que a sua intenção é promover o desmonte com essa reestruturação infâmia que corta comissões, desliga funcionários, promove o fechamento de agências, prejudicando os trabalhadores e os clientes”, falou o presidente em exercício Juan Gonzalez. 

O dia de luta visa também alertar a população e os funcionários do banco sobre os inúmeros problemas causados pela reestruturação. Para o diretor do Sindicato  Carlos Alberto, que também é funcionário do BB , o desmonte promovido pelo governo Temer afeta diretamente clientes, funcionários e toda sociedade.  “ O banco já cortou quase 10 mil funcionários sem repor nenhum se quer. Foram mais de 500 agências fechadas e outras 400 transformadas em postos de atendimento. Imagine o caos que isso está gerando! E sem falar dos funcionários que tiveram seus cargos cortados e muitos foram obrigados a assumir funções com salários reduzidos e sendo transferidos para outros estados. Não podemos cruzar os braços , temos que lutar”, falou Carlos Alberto.

O Sindicato estará lutando acidamente contra os prejuízos da reestruturação, ao tempo que alerta a categoria e a população sobre a estratagema do governo ilegítimo em retirar direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista, além de entregar o patrimônio público à iniciativa privada para elevar o lucro do capital.

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