Banc rios de Curitiba reagem contra violˆncia nas agˆncias

(Curitiba) O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região está organizando uma campanha contra o aumento da violência nas agências bancárias, caixas eletrônicos e correspondentes (casas lotéricas e correios). O primeiro passo é a busca de dados atualizados sobre o assunto no Paraná. Em conversa ontem, 13, com os delegados Dr. Rubens Recalcatti, Dr. Maurílio Alves e Dr. Eduardo Castella, da Delegacia de Furtos e Roubos – Divisão de Crimes contra o Patrimônio, a Presidente do Sindicato, Marisa Stedile, recebeu a informação de que em média de três a quatro assaltos por dia à mão armada ocorrem dentro das agências curitibanas e nas suas proximidades.

Em virtude dos dados alarmantes, o Sindicato enviou hoje, 14, à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná um ofício, solicitando informações sobre o número de roubos, furtos, arrombamentos com mortes e lesões nas agências e caixas eletrônicos. “É fundamental que medidas preventivas sejam tomadas pelos bancos e pela Secretaria de Segurança Pública. Deve-se aumentar o efetivo da Policia para dar mais segurança a população. Da mesma forma, as instituições financeiras devem cumprir com a sua parte e a população ser discreta na hora de utilizar os serviços”, argumenta Marisa Stedile.

Ações diretas do Sindicato
Em paralelo à busca de dados sobre a insegurança bancária, o Sindicato vai promover o III Seminário Nacional sobre Segurança bancária. O objetivo é trazer ao Paraná representantes de diversas entidades e órgãos federais como Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Febraban, Polícia Federal e Militar, Sindicato dos Vigilantes e o Ministro da Justiça para discutir e propor soluções à violência bancária no país. Há três anos, o Sindicato de Curitiba e região organizou na capital o II Seminário Nacional sobre segurança bancária.

Outra medida será o envio de uma carta com as preocupações e recomendações da Delegacia de Furtos e Roubos – Divisão de Crimes contra o Patrimônio ao Ministério da Justiça, Febraban, Polícia Federal e demais entidades sindicais nacionais.

Fonte: Kelen Vanzin Seeb Curitiba

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