Os empregados da Caixa Econômica Federal realizaram, nesta terça, dia 29, paralisação com ato público em frente ao prédio da Barroso, até o meio-dia. A atividade faz parte do Dia Nacional de Luta contra a Reestruturação e pela Isonomia, que teve mobilizações nas principais cidades do país.
“O desmonte da Caixa, que prevê a extinção e fusão de setores, descomissionamentos e transferências tem que ser repudiado por todo o corpo funcional da empresa”, afirmou o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Ricardo Corrêa (Aranha).
Negociação
Após cobrança das entidades sindicais, o PCC, que a Caixa chama de Plano de Funções Gratificadas (PFG), será o tema principal da negociação entre a Contraf-CUT e do banco nesta quarta-feira, dia 30, em Brasília.
Para o novo PCC, os dirigentes sindicais defendem que todos os empregados permaneçam com sua função, a melhoria da metodologia de ascensão, a regularização da jornada de seis horas para todos sem redução salarial e a valorização dos pisos e funções de modo a reduzir gradativamente o Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) até a extinção.
Os empregados da Caixa defendem ainda que os habilitados pelo PSI ou pelo Bancop sejam chamados de acordo com a classificação, retirando o poder do gestor de fazer as nomeações (normativo RH 060).
Na negociação, os dirigentes sindicais vão cobrar também explicações sobre a reestruturação, em especial a situação dos empregados que trabalham na retaguarda (RETPV).