Fórum Social Mundial Pan-Amazônico deve ser recriado

Agência Brasil
Amanda Mota
Enviada Especial

Belém (PA) – O começo das articulações para a realização do 5º Fórum Social Mundial Pan-Amazônico foi uma das principais decisões tomadas por representantes dos países que compõem a região, reunidos em assembléia-geral, ontem (1º), no Fórum Social Mundial (FSM), em Belém (PA).

Durante a assembléia, segundo um dos membros do comitê organizador do FSM, Luiz Arnaldo, foram tratados temas como: demarcação e o reconhecimento dos direitos coletivos dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais; o combate ao modelo energético para a construção de hidrelétricas; combate aos danos ambientais causados pelas grandes mineradoras; e uma discussão geral sobre o futuro da Pan-Amazônia.

Arnaldo declarou que caberá aos povos pan-amazônicos decidir sobre o seu futuro. “Esperamos que essas propostas sejam sistematizadas e organizadas para campanhas de luta para serem levadas em conjunto por toda a Pan-Amazônia. Ao mesmo tempo, queremos discutir a reorganização do Fórum Social Mundial Pan-amazônico.”

De acordo com ele, o Fórum Social Mundial Pan-Amazônico existiu de 2002 a 2005. “Agora vamos iniciar o processo do 5º Fórum Social Pan-Amazônico. Queremos discutir a transformação dessas reivindicações em campanhas de luta.”

O peruano Nicanor Alvarado, da Pastoral do Meio Ambiente naquele país, destacou que a Amazônia é hoje uma das regiões mais importantes do mundo e a esperança de milhares de pessoas que nela vivem. Para ele, seu povo precisa ter voz ativa e não pode ser apenas um recipiente das decisões de quem vive fora da região.

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