(São Paulo) Foram dez anos dedicados ao Banco Geral do Comércio (hoje controlado pelo Grupo Santander Banespa), na área de tecnologia de comunicação, quando viagens para fora da cidade eram rotina na vida do tecnólogo de telecomunicações Antonio Libanio Feitosa.
Era comum também ficar até mais tarde no banco resolvendo problemas nos sistemas de comunicação. Funcionário dedicado, Antonio, porém, não via um retorno por parte da empresa na hora do pagamento de suas horas-extras. “Perdia aulas na faculdade, ficava longe da família, e não recebia nada a mais por isso”, afirma Antonio.
Em 1994, após receber uma proposta mais interessante de trabalho, ele deixou o banco. Cerca de três meses depois, procurou o Sindicato, disposto a buscar seus direitos na Justiça. Foram longos 12 anos de espera, sempre com o Sindicato à frente do processo, mas na segunda-feira, dia 22, o telefone na casa de Antonio tocou, informando que um cheque de R$ 230 mil estava à sua espera na sede do Sindicato. “Foi muito tempo esperando, mas agora estou muito feliz, esse dinheiro vem na hora certa, vou poder quitar todas as minhas dívidas”.
Vale a pena
O departamento Jurídico do Sindicato oferece amparo legal em processos judiciais individuais e coletivos e já recuperou milhões de reais em direitos negados pelos bancos aos seus funcionários.
Além disso, atua em ações como a das perdas do FGTS causadas pelos planos Collor e Verão, ainda em andamento e que já recuperou R$ 31,6 milhões a mais de 7.500 bancários.
Fonte: Danilo Pretti Di Giorgi – Seeb SP
