A taxa de desemprego em outubro registrou queda de 4,9% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), passando de 14,4% para 13,7%. Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira, dia 25, a taxa é a mais baixa desde janeiro, quando ficou em 13,1%. Em outubro do ano passado, era de 13,4%.
O índice em São Paulo também caiu, passando de 14,1% em setembro para 13,2% em outubro. Em Recife, o desemprego caiu de 19,7% para 19,2%. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, as taxas caíram, respectivamente, de 10,4% para 10,0% e de 11,3% para 10,4%. No Distrito Federal, passou de 15,3% para 15,1% e, em Salvador, de 19,4% para 18,7%.
O contingente de desempregados nas seis regiões analisadas foi estimado em 2,756 milhões de pessoas no mês passado, 133 mil a menos do que em setembro. Esse número é resultante da criação de 225 mil vagas e da entrada de 91 mil pessoas na força de trabalho.
Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, cresceu 1,3% – segundo maior crescimento para um mês outubro na série histórica, só perdendo para 2007. O total de ocupados nas seis regiões pesquisadas foi estimado em 17,386 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 20,141 milhões.
Na divisão por atividade, o nível de ocupação nas seis regiões metropolitanas subiu em todos os setores: construção civil (14 mil), serviços (141 mil), comércio (32 mil), indústria (30 mil) e outros setores (8.000).
Rendimento médio sobe
Em setembro, o rendimento médio real dos ocupados no país subiu 0,6%, equivalendo a R$ 1.243,00. Já o dos assalariados ficou estável em R$ 1.313,00.
O rendimento médio dos ocupados subiu 0,4% em São Paulo, para R$ 1.288,00, e também em Recife (3,7%, para R$ 751,00) e em Salvador (0,4%, para R$ 974,00). Em Belo Horizonte, a alta foi de 2,5%, para R$ 1.253,00. Já em Porto Alegre e no Distrito Federal, o rendimento médio caiu em 1,1%, para R$ 1.226,00, e em 0,7%, para R$ 1.822,00.