(Rio) A diretoria da Caixa informou por meio de comunicação interna que os funcionários podem compensar até 31 de agosto as faltas ao trabalho em decorrência da greve durante a campanha salarial de 2005. Já as faltas de janeiro deste ano, relativas às paralisações ocorridas no Rio contra a extinção da função de caixa-executivo, a empresa alega que, a princípio, não vê possibilidade de reverter os descontos.
A alegação é de que as paralisações não ocorreram em época de dissídio coletivo, nem foram comunicadas à Caixa. Mas, mesmo assim, o Sindicato do Rio continuará cobrando anistia dos dias parados uma vez que o movimento foi legal. Além do mais, a Caixa tomou medida unilateral ao extinguir a função de caixa-executivo sem consultar os funcionários.
“A intransigência da diretoria da Caixa precisa ser banida da empresa, que agora é presidida por uma empregada de carreira conhecedora das demandas e injustiças que os funcionários vêm enfrentando, principalmente nas gestões neoliberais”, disse o diretor Enilson Nascimento. Para ele, a diretoria da Caixa precisa reconhecer o direito de expressão dos funcionários, que não devem ser tratados com punição.
Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio