Bancários realizam ato em São Paulo no Dia Mundial de Combate à Aids

Os bancários lembraram o Dia Mundial de Combate à Aids, neste 1º de dezembro, com um ato na Praça do Patriarca, centro de São Paulo. O objetivo foi chamar a população a refletir sobre a importância da prevenção ao HIV, que mata milhões de pessoas no mundo. Foram distribuídos cerca de 3 mil preservativos, além de materiais informativos sobre os métodos de prevenção.

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A apresentação do grupo teatral Filhos da Dita, ligado ao Instituto Pombas Urbanas e formado por jovens da Cidade Tiradentes, prendeu a atenção das pessoas que passavam. Os artistas simulavam situações que exigiam o uso de preservativos.

A aposentada Katia Regina parou para assistir e contou que é portadora do HIV há 22 anos, mas consegue levar uma vida normal. “Em 1992, quando descobri que estava com a doença, não havia formas de tratamento eficiente. Naquela época, coloquei-me à disposição para testar medicamentos. Hoje levo uma vida tranquila e procuro sempre alertar as pessoas, principalmente os mais jovens sobre a importância da prevenção”.

Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, participou do evento e lamentou a persistência da discriminação contra as pessoas com aids. “É preciso mudar essa cultura e passar a aceitar essas pessoas sem preconceitos”, defende.

A presidenta do Comitê UNI Jovem e diretora do Sindicato Adriana Magalhães ressaltou que o papel dos pais na orientação para o combate à aids é essencial. “Pais e filhos precisam dialogar constantemente sobre o assunto. Essa comunicação na família pode evitar as doenças sexualmente transmissíveis e também a gravidez indesejada”.

O secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, lembrou que apesar de o Brasil ser referência no tratamento da aids – graças ao atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) – a melhor forma de evitar a doença é a prevenção. Walcir destacou também a recomendação de número 200 da Organização Internacional de Trabalho (OIT) que estabelece, entre alguns princípios gerais, que não deve haver discriminação ou estigmatização dos trabalhadores, em particular os que buscam e os que se candidatam a um emprego. “As empresas não podem pedir exame de HIV para contratar trabalhadores”, ressaltou.

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