O ataque ao Banco do Brasil de Paverama é pelo menos o 11° neste ano em que os criminosos usaram explosivos no Rio Grande do Sul. Na madrugada de terça-feira, dia 9, um bando formado por cinco criminosos fortemente armados e encapuzados detonou o cofre da agência, na Rua 4 de Julho, e fugiu em um Citroën prata.
A polícia gaúcha segue as buscas pela quadrilha, mas nenhum suspeito foi localizado. A perícia já esteve no local e imagens das câmeras de segurança da agência podem ajudar nas investigações. A quantia roubada ainda não foi informada.
Outro caso recente foi em Sertão Santana, há cerca de um mês, e pode ter ligação já que os projéteis encontrados pela polícia após os crimes são os mesmos: fuzil .762, espingarda calibre 12 e pistola .380, segundo Juliano Ferreira, titular da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais.
Outros casos
Em agosto, cerca de cinco homens foram flagrados arrombando o Banco do Brasil do município de Vale do Sol, no Vale do Rio Pardo. Eles usaram explosivos na porta interna da agência. Os criminosos usaram 11 reféns como escudo humano para fugir.
Em maio, uma quadrilha assaltou a agência do Banco do Brasil de Barra do Ribeiro. Na fuga, o bando feriu um brigadiano a tiros.
No mesmo mês, aconteceu outro ataque ao Banco do Brasil em Palmares do Sul. A explosão deixou a estrutura do local danificada, com vidros quebrados e caixas eletrônicos destruídos.
A mesma quadrilha teria explodido bancos em Dom Feliciano, Dois Lajeados, Sertão Santana e Igrejinha, além de parte de supermercado no mesmo município, e é suspeita de atacar carro-forte em Tapes.
