Bancários participam do dia mundial de luta contra a Aids e a discriminação

Os bancários participam das atividades que ocorrem nesta quarta-feira, 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, em todo país.

Em São Paulo, o Sindicato dos Bancários promove ato na Praça do Patriarca, às 12h. A atividade contará com a apresentação teatral do grupo Pombas Urbanas, que fará uma encenação para alertar sobre a importância da prevenção. Também haverá distribuição de preservativos e de material explicativo.

No Rio de Janeiro, o Sindicato realiza manifestação no Largo dos Bancários (esquina da Rio Branco com Ouvidor), ao meio-dia.

O tema deste ano será Aids no Mundo do Trabalho, recomendação de número 200 da Organização Internacional de Trabalho (OIT) que estabelece, entre alguns princípios gerais, que não deve haver discriminação ou estigmatização dos trabalhadores, em particular os que buscam e os que se candidatam a emprego, em razão do seu status sorológico para o HIV, real ou suposto, ou do fato de pertencerem a regiões do mundo ou a segmentos da população considerados sob maior risco ou maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV.

“Nosso ato tem como principal objetivo chamar a atenção da sociedade sobre esses princípios recomendados pela OIT”, disse Walcir Previtale, secretário de saúde do Sindicato de São Paulo.

“Com a liberalidade sexual de nossos dias, a prevenção tornou-se ainda mais fundamental. Convoco os bancários e bancárias a participarem desta manifestação. Nossa categoria tem um histórico de luta em defesa das políticas preventivas e de informação e do combate ao preconceito, importantes instrumentos contra a proliferação da doença no país”, afirmou o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato do Rio, Gilberto Leal.

A data

Vários países comemoram o Dia Mundial de Luta Contra a Aids em 1º de dezembro. Essa data foi instituída como forma de despertar a necessidade da prevenção, promover o entendimento sobre a pandemia e incentivar a análise sobre a aids pela sociedade e órgãos públicos. No Brasil, a data começou a ser comemorada no final dos anos 1980, envolvendo governos federal, estaduais, distrital e municipais e organizações sociais.

Este ano, a campanha governamental tem como público primordial os jovens de 15 a 24 anos. Essa escolha foi feita ao se levarem em consideração dados comportamentais como o maior número de parceiros casuais dos jovens em relação aos não-jovens e o elevado índice (40%) dos que declaram não usar preservativo em todas as relações sexuais.

Os objetivos da campanha são desconstrução do preconceito sobre as pessoas vivendo com HIV/aids e a conscientização dos jovens sobre comportamentos seguros de prevenção.

Por ano, são registrados cerca de oito mil casos de aids em jovens de 13 a 29 anos. Embora tenham a doença, têm também vida e muitos desafios pela frente, como conseguir um trabalho, manter os laços de amizade com os familiares e amigos e serem enxergados como qualquer jovem e não como diferentes. Por isso, a luta contra o preconceito foi o tema escolhido pelo Ministério da Saúde para marcar o dia de combate à doença, em 2010.

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